Republicando…
Olá pessoal.. Estou republicando alguns textos por causa das versões passadas.
Não tenho todos. Mas a pedidos… os que tenho compartilho novamente com vocês.
Tal texto foi publicado em uma sexta-feira…
Ora podemos definir como magia do universo, ora podemos definir de imaginação, mas que aconteceu, aconteceu.
Alguns que me acompanham sabem do meu corre-corre, das minhas metas e dos meus projetos de vida. Hoje eu tirei para resolver soluções (para que dizer problemas?), para assinar papéis (para que dizer tomar decisões?) e para construir um castelo de verdade (para que dizer projetar metas?).
No meu castelo não existe PARA SEMPRE sabe. Mas existem materiais de qualidade que fazem desse castelo um castelo de verdade, com direito ora a masmorra ou a torre (lembre-se aqui dos dois lados). Como ando na onda que querer comprar uma casa (o sonho de todos os brasileiros) gostaria que minha casa fosse assim: Paredes por fora e poucas por dentro, muitos vidros e muita luz, uma casa futurista que para ser construída além de demorar não vai ser nada barata uma vez que as casas ecológicas estão sendo exploradas pela mídia e isso se reverte em preços altos. Ou seja, para ter a casa que eu quero e não tenho certeza que é a casa dos meus sonhos vai demorar um pouco mais. Mas a justificativa de contar como é minha casa é apenas para contar que o meu castelo que venho construindo tem areia, mas não é de areia. Em uma fonte oficial eu li uma vez, este ano, de forma inspiradora algo assim: Você é ou quer ser sonhadora ou realizadora? Esse cara (autor do texto) mudou a minha vida. Foi um choque para mim saber que existia na vida que eu vivo, no mundo que eu vivo, no planeta terra alguém que conseguisse me traduzir de uma forma tão “vocabulária” minha vivência. Isso realmente foi um choque. Na verdade, cada vez que leio algo da pessoa que sabe me inspirar me choca de tal forma que eu preciso sair do ar um tempo para digerir todas as palavras que tais escritos me proporcionam. Isso é bom? Ainda não sei, porque são palavras que se transformam na minha vida de tal forma que eu realmente não sei o grau de satisfação que isso me traz. Mas gostaria de verdade que tais influências fossem para a vida, para a minha vida.
Ai entra o acaso, eu corro desse acaso de forma geográfica. Se quem inspira está aqui, eu dou um jeito de simplesmente não estar, porque acho que existem pessoas que se deixam conhecer e existem pessoas que preferem não se deixar conhecer ou ver e já que odeio imposição, eu prefiro respeitar e respeitando eu prefiro não devanear e a solução é achar que tais palavras podem ser compradas em algum lugar, em algum Compact Disc ou Digital Video Disc.
Agora com você que me entende, sabe quando você escuta uma música, mensagem, palavra em algum lugar e isso te marca de forma avassaladora? Pois é, já pensou que quando você compra essa marca ela perde o valor? Mas quando o acaso te proporciona a ouvir esporadicamente isso torna mágico o momento? O nosso disso é vida, adorados. Simplesmente vida.
Voltando ao castelo… Hoje, com todos os meus afazeres, eu parei para assistir um filme, meio de expediente educacional, simplesmente mudei o canal da TV e lá estava um filminho que o máximo que eu poderia esperar era mudar de canal novamente. Como eu só precisava ouvir vozes de pessoas diferentes das que eu trabalho para poder produzir, a voz fictícia me ajudaria perfeitamente a continuar escrevendo e praticando o desapego, até que o enredo do filme começou a chamar minha atenção… E como eu estava esperando uma resposta subjetiva da vida hoje, ela veio por meio da ficção.
O filme é mais do mesmo, Jess Aarons (Josh Hutcherson) sente-se um estranho na escola e até mesmo em sua família. Durante todo o verão ele treinou para ser o garoto mais rápido da escola, mas seus planos são ameaçados por Leslie Burke (AnnaSophia Robb), que vence uma corrida que deveria ser apenas para garotos. Logo Jess e Leslie tornam-se grandes amigos e, juntos, criam o reino secreto de Terabítia, um lugar mágico onde apenas é possível chegar se pendurando em uma velha corda, que fica sobre um riacho perto de suas casas. Lá eles lutam contra Dark Master (Matt Gibbons) e suas criaturas, além de conspirar contra as brincadeiras de mau gosto que são feitas na escola.
Mas a lição que o filme me deu é a seguinte… Feche os olhos e abra a mente, sua resposta estará lá. E está. Isso me fez produzir tanto, mas tanto que ninguém que me cerca no dia de hoje me entendeu. Tirei água de pedra, fiz meu mar vermelho se abrir. Quebrei as correntes do apego e desejei abrir minha mente para algumas coisas que eu havia colocado na caixa imaginária do meu pensamento para mexer, remexer e organizar depois. Quem puder atravesse a ponte, feche os olhos, abra a mente e simplesmente viva. Vivendo assim, você viverá a melhor de todas as essências que a vida pode te dar. O caminho a percorrer é aquele pelo qual você abre os olhos do coração e vê por meio da vida real tudo que seus pés – seus passos e sua força não conseguem te fazer chegar. Lembre-se sempre de ler pessoas inteligentes, estar com pessoas com mesmo nível de capacidade – sentimento e entendimento que o seu. Não somos obrigados a conviver com aquilo que nos agride, mas permitimos conviver com tudo aquilo que nos faz sermos o que somos em busca do rumo que nossas permissões nos dá.
Recado para o final de semana… Leia sempre, influencie-se pelo inesperado, abra a menta, feche os olhos e seja simplesmente Feliz.
Bom final de semana cheio de merecimentos para você.
Juliana – juliana@consultoriapsicologica.com.br
*O nome Terabítia é inspirado em Terabinthia, uma ilha existente no mundo fictício de Nárnia.